Vai, mizera! Vai, mizera!(Tum - tsh) - Ele é liso
Vai, mizera! Vai, mizera!
(Tum - tsh) - Ele é solto
Vai, mizera! Vai, mizera!
Vai, mizera! Vai, mizera!
Vai, mizera! Vai, mizera!
(Tum - tsh) - Alex Alves
Eu estava deitado num canto da sala quando vi uma granada entrar pela janela. Numa sala em forma de "L", eu estava justamente na porção horizontal, e a janela, no vértice. Via-me correndo para a sala-de-jantar e passando por sobre a granada; jogava-me atrás do sofá e ela explodia ao meu salto, lançando-me longe. Imaginei somente a explosão, sem pensar nos estilhaços que decerto muito me feririam. Pensei no barulho, na destruição à edificação, na grande possibilidade de não sair ileso, da queda no chão, da onda de choque.
Não é tarefa fácil manter contacto contigo porque tens tanto a oferecer que a manutenção da correspondência requer conteúdo sólido de minha parte. Torna-se ainda mais difícil, uma vez que preciso escrever e, em certa medida, pensar em outra língua na qual não tenho proficiência, embora não esteja tão mal . Tentando encontrar uma solução de equilíbrio entre escrever-te o quanto mo faz querer e ir já deitar-me de tão sonolento, achei justo para ambos nós compartilharmos algumas ideias comuns ou convergentes.
No tempo de Jesus não havia árvores de Natal como as de hoje, esses pinheiros de plástico à venda em lojas e bancas de mascates. Havia mascates, decerto, mas vendiam outros produtos de maior apelo. (Não devia nem haver pinheiros.)