segunda-feira, 16 de maio de 2016

Ao Obelisco II

Obelisco cor-de-brasa...
Flor mais linda do canteiro
Dormem, flor e jardineiro
Não se sab'em mesma casa

Mais pequeno este segundo
Porém muito mais brilhante
E, desde o primeiro instante
É seu todo amor do mundo

Sob o céu da lua nova
Surge um brilho inesperado
Toda luz é acalanto

Foge à vista o Obelisco
Deixa um sonho inacabado
E a alegria de um encanto.


2 comentários:

Fafo disse...

Dos meus, acho esse poema tão lindo! Não por qualquer suposto valor literário, mas pelo meu sentimento quando o compus. Fi-lo tão feliz que, só isso já vale (mesmo sem conquista;-P ).

Cecilia Giannetti disse...
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